quarta-feira, janeiro 14, 2004
Acho que eu já errei um bocado ...
AS ESCOLHAS DE UMA VIDA
"A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões". Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu.
Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso. Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. Se é a psicologia que se almeja, pouco tempo sobrará para fazer o curso de odontologia. Não se pode ter tudo.
No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços. Escolha.
Morar em Londres ou numa chácara? Ter filhos ou não? Posar nua ou ralar atrás de um balcão? Correr de kart ou entrar para um convento? Fumar e beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado, viver de poesia e dormir em hotel 5 estrelas. No way.
Por isso é tão importante o auto-conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto. Quanto menos a gente errar, melhor."
Martha Medeiros
"A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões". Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu.
Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso. Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. Se é a psicologia que se almeja, pouco tempo sobrará para fazer o curso de odontologia. Não se pode ter tudo.
No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços. Escolha.
Morar em Londres ou numa chácara? Ter filhos ou não? Posar nua ou ralar atrás de um balcão? Correr de kart ou entrar para um convento? Fumar e beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado, viver de poesia e dormir em hotel 5 estrelas. No way.
Por isso é tão importante o auto-conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto. Quanto menos a gente errar, melhor."
Martha Medeiros
Essa história de catar mangas do vizinho me faz lembrar os tempos de moleque aqui na rua.
Anos bons aqueles. Sem preocupações, só tínhamos duas obrigações: estudar e brincar!
Que farra fazíamos. Durante o dia, corridas de bicicleta, subidas em árvores, e jogar bola. Se caia uma chuva então, aí que a quadra ficava cheia. Todo mundo adorava jogar bola na chuva.
O piso da quadra, de cimento, sem acabamento, é ainda muito áspero, daqueles que quando cai, se machuca todo, fica todo ralado. Joelhos então, nem se fala. Mas quando chovia, o piso virava um sabão! Aí a diversão rolava solta. Era mais emocionante ver os outros escorregarem do que marcar um gol! E claro, saia todo mundo machucado.
Uma das coisas que lembro bem que adorava fazer ( e adoro até hoje!) era tomar banho de mangueira. No fim da tarde, todo sujo, suado, as vezes cheio de areia do parquinho, simplesmente pegava a mangueira e ficava um tempão tomando banho, na calçada. E o resto da galera ficava sentado do outro lado da rua, com a maior vontade de tomar, mas as mães não deixavam; “vai ficar gripado”, “vai ficar doente e eu não vou cuidar”, essas coisas que mãe sempre diz. Nunca fiquei gripado ...
A noite, quando reunia a molecada toda, normalmente a brincadeira era “se escondê”, no melhor baianês. Brincávamos a noite toda.
Mas divertido mesmo era quando a gente inventava de assaltar o quintal dos vizinhos. Alguns quintais eram sempre visitados: raramente, a goiabeira nos fundos da casa de Fred; dava muito trabalho, tinha que andar pelo muro entre duas casas. O coqueiro anão no quintal de Tia Lurdinha; vivia carregado, e parecia uma missão especial, tinha que andar em muro, andar agachado e tudo mais. E o palco mais comum, o quintal da avó de Alano; esse a gente sempre visitava, tinha de tudo, mas o predileto eram as goiabas, ou araçás, como chamamos por aqui.
Aliás, a rua toda era recheada de árvores. No quintal de Tia Célia, duas mangueiras enormes que viviam abarrotadas, sem contar com o coqueiro anão de Tio Julho que acabou ficando mais alto que a casa. Na casa de Fabio, outra goiabeira. Como as casas tem um quintal grande, todas praticamente tinham alguma árvore frutífera.
Como gostava muito de subir em árvores, as vezes passava o dia todo nelas. Nas da quadra, tinha até elevador pra descer; eram os galhos que cediam com o nosso peso, chegando quase até o chão, e depois voltavam pro lugar quando a gene descia.
Essa coisa de árvores e frutas me faz lembrar também do sítio do Tio Lorenzo. Da porteira de entrada, até a casa principal, seguia uma estradinha com mais ou menos uns 50 metros, talvez até mais. Era toda rodeada por pitangueiras. Toda vez que chegávamos lá, eu descia do carro na porteira e ia andando até a casa, me empanturrando de pitangas. Depois subia num pé de carambola imenso, pra pegar catar fruta. Nem gostava muito de carambola, subia mais por gostar de subir na arvore.
A galera que gostava de carambola vivia pedindo pra que eu subisse. Nesse sitio também tem muitas estórias.
Assim como também tenho muitas em Aracajú, na Vazinhas, fazenda da família de Tia Célia, ou nas casas de praia da família ... muitas estórias.
Estórias das férias em São Paulo, na casa da Tia Marivone, na Serra da Cantareira, onde eu me embrenhava pelo mato com minhas primas, fazendo trilhas, correndo riscos e tendo aventuras imaginárias.
Engraçado como uma coisa foi levando a outra, e de repente me vejo de frente com um monte de lembranças, não só da minha infância, mas de tempos recentes.
Quando era moleque, tinha medo de não ter essas lembranças. Ficava ouvindo os mais velhos contar suas estórias, e tinha medo de quando chegasse a minha vez de contar as minhas pros meus netos, eu não tivesse tantas, ou não lembrasse de tantas.
Acho que não preciso ter mais esse medo. Além de tê-las, as estou contando, e também aprendendo com elas.
É sempre bom relembrar as suas experiências. Assim, mesmo tempos depois, você pode aprender mais alguma coisa.
Anos bons aqueles. Sem preocupações, só tínhamos duas obrigações: estudar e brincar!
Que farra fazíamos. Durante o dia, corridas de bicicleta, subidas em árvores, e jogar bola. Se caia uma chuva então, aí que a quadra ficava cheia. Todo mundo adorava jogar bola na chuva.
O piso da quadra, de cimento, sem acabamento, é ainda muito áspero, daqueles que quando cai, se machuca todo, fica todo ralado. Joelhos então, nem se fala. Mas quando chovia, o piso virava um sabão! Aí a diversão rolava solta. Era mais emocionante ver os outros escorregarem do que marcar um gol! E claro, saia todo mundo machucado.
Uma das coisas que lembro bem que adorava fazer ( e adoro até hoje!) era tomar banho de mangueira. No fim da tarde, todo sujo, suado, as vezes cheio de areia do parquinho, simplesmente pegava a mangueira e ficava um tempão tomando banho, na calçada. E o resto da galera ficava sentado do outro lado da rua, com a maior vontade de tomar, mas as mães não deixavam; “vai ficar gripado”, “vai ficar doente e eu não vou cuidar”, essas coisas que mãe sempre diz. Nunca fiquei gripado ...
A noite, quando reunia a molecada toda, normalmente a brincadeira era “se escondê”, no melhor baianês. Brincávamos a noite toda.
Mas divertido mesmo era quando a gente inventava de assaltar o quintal dos vizinhos. Alguns quintais eram sempre visitados: raramente, a goiabeira nos fundos da casa de Fred; dava muito trabalho, tinha que andar pelo muro entre duas casas. O coqueiro anão no quintal de Tia Lurdinha; vivia carregado, e parecia uma missão especial, tinha que andar em muro, andar agachado e tudo mais. E o palco mais comum, o quintal da avó de Alano; esse a gente sempre visitava, tinha de tudo, mas o predileto eram as goiabas, ou araçás, como chamamos por aqui.
Aliás, a rua toda era recheada de árvores. No quintal de Tia Célia, duas mangueiras enormes que viviam abarrotadas, sem contar com o coqueiro anão de Tio Julho que acabou ficando mais alto que a casa. Na casa de Fabio, outra goiabeira. Como as casas tem um quintal grande, todas praticamente tinham alguma árvore frutífera.
Como gostava muito de subir em árvores, as vezes passava o dia todo nelas. Nas da quadra, tinha até elevador pra descer; eram os galhos que cediam com o nosso peso, chegando quase até o chão, e depois voltavam pro lugar quando a gene descia.
Essa coisa de árvores e frutas me faz lembrar também do sítio do Tio Lorenzo. Da porteira de entrada, até a casa principal, seguia uma estradinha com mais ou menos uns 50 metros, talvez até mais. Era toda rodeada por pitangueiras. Toda vez que chegávamos lá, eu descia do carro na porteira e ia andando até a casa, me empanturrando de pitangas. Depois subia num pé de carambola imenso, pra pegar catar fruta. Nem gostava muito de carambola, subia mais por gostar de subir na arvore.
A galera que gostava de carambola vivia pedindo pra que eu subisse. Nesse sitio também tem muitas estórias.
Assim como também tenho muitas em Aracajú, na Vazinhas, fazenda da família de Tia Célia, ou nas casas de praia da família ... muitas estórias.
Estórias das férias em São Paulo, na casa da Tia Marivone, na Serra da Cantareira, onde eu me embrenhava pelo mato com minhas primas, fazendo trilhas, correndo riscos e tendo aventuras imaginárias.
Engraçado como uma coisa foi levando a outra, e de repente me vejo de frente com um monte de lembranças, não só da minha infância, mas de tempos recentes.
Quando era moleque, tinha medo de não ter essas lembranças. Ficava ouvindo os mais velhos contar suas estórias, e tinha medo de quando chegasse a minha vez de contar as minhas pros meus netos, eu não tivesse tantas, ou não lembrasse de tantas.
Acho que não preciso ter mais esse medo. Além de tê-las, as estou contando, e também aprendendo com elas.
É sempre bom relembrar as suas experiências. Assim, mesmo tempos depois, você pode aprender mais alguma coisa.
A mangueira do vizinho dos fundos está carregada novamente. Mangas de todos os tamanhos, em cores verdes e amarelas. Segundo os entendidos, são mangas espada.
De tempo em tempo cai uma em cima do telhado. Como é daquelas telhas de cimento-amianto, faz um barulho dando ...
Duas delas assim que caíram no telhado, rolaram até cair no chão, no pé da minha janela. Uma grande, amarelada, e outra pequena, só verde.
Que cheiro delicioso. O sabor então!
Nessa época, alguns anos atrás, eu sempre subia no telhado pra catar as mangas. Por dois motivos: um, pra elas não cair e quebrar uma telha; outro, por que Seu Mário se deliciava com elas!
Meu Vô adorava as mangas do vizinho ... ficava da varanda só olhando pra mangueira. Vivia contando estórias de quando era moço e se acabava de comer manga. “Elas purificam o sangue” ele dizia.
Amanhã vou subir no telhado de novo, pra catar mangas.
De tempo em tempo cai uma em cima do telhado. Como é daquelas telhas de cimento-amianto, faz um barulho dando ...
Duas delas assim que caíram no telhado, rolaram até cair no chão, no pé da minha janela. Uma grande, amarelada, e outra pequena, só verde.
Que cheiro delicioso. O sabor então!
Nessa época, alguns anos atrás, eu sempre subia no telhado pra catar as mangas. Por dois motivos: um, pra elas não cair e quebrar uma telha; outro, por que Seu Mário se deliciava com elas!
Meu Vô adorava as mangas do vizinho ... ficava da varanda só olhando pra mangueira. Vivia contando estórias de quando era moço e se acabava de comer manga. “Elas purificam o sangue” ele dizia.
Amanhã vou subir no telhado de novo, pra catar mangas.
Engraçado como, de repente, algumas coisas começam a não fazer mais sentido, ou simplesmente perdem a graça.
Assistir a tv por exemplo. Os programas que antes eu gostava de ver, agora, já parecem perda de tempo. Não tem mais sentido ou interesse ...
No outro lado da moeda, algumas coisas que foram deixadas de lado, continuam sendo interessante, mesmo depois de tanto tempo.
Assistir a tv por exemplo. Os programas que antes eu gostava de ver, agora, já parecem perda de tempo. Não tem mais sentido ou interesse ...
No outro lado da moeda, algumas coisas que foram deixadas de lado, continuam sendo interessante, mesmo depois de tanto tempo.
terça-feira, janeiro 13, 2004
Pelo menos nunca é tarde pra começar. Começar a mudar ...
Uma coisa não preciso mudar: não estou mais só!
Agora tenho a minha amada!
Uma coisa não preciso mudar: não estou mais só!
Agora tenho a minha amada!
Já imaginou tratar você mesmo como uma empresa? Realmente, sob o ponto de vista crú e frio?
É de se espantar com todas as besteiras que vc faz ... e ainda achava que estava "tudo certo, tudo planejado" ...
É de se espantar com todas as besteiras que vc faz ... e ainda achava que estava "tudo certo, tudo planejado" ...
É rapaziada, não tá facil não ...
segunda-feira, janeiro 12, 2004
Desleixo: relaxamento; negligência; descuido.
Descuido: 1. falta de cuidado; inadvertência; 3. erro, lapso
Negligência: desleixo; displicência.
Displicência: falta de interesse; descaso; negligência.
Descaso: desconsideração; desatenção; desprezo.
Desprezo: 1. falta de apreço. 2. falta de consideração; desdém. 3. rejeição; abandono.
Palavras que estão ligadas, em um único sentido: a falta de alguma coisa... do quê? Tantas coisas ...
Descuido: 1. falta de cuidado; inadvertência; 3. erro, lapso
Negligência: desleixo; displicência.
Displicência: falta de interesse; descaso; negligência.
Descaso: desconsideração; desatenção; desprezo.
Desprezo: 1. falta de apreço. 2. falta de consideração; desdém. 3. rejeição; abandono.
Palavras que estão ligadas, em um único sentido: a falta de alguma coisa... do quê? Tantas coisas ...
"Bons AMIGOS são difíceis de encontrar, mais difíceis ainda de deixar, e impossíveis de esquecer."
"Cada minuto que você passa irritado, são 60 segundos de alegria PERDIDA."
"Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que há relacionamentos de dois tipos: tênis e frescobol.
Os do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal.
Os do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.
Explico-me: O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário.
E a derrota se revela no erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar.
O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário,
e é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada - palavra muito sugestiva -
que indica o seu objetivo sádico: cortar, interromper, derrotar.
O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar
porque o adversário foi colocado fora de jogo.
Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola.
Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca.
Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito
e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la.
Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado.
Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha.
E ninguém fica feliz quando o outro erra, pois o que se deseja é que ninguém erre.
O erro de um, no frescobol, é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido,
pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir...
E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro fica chateado.
Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos sozinho,
mas os dois ganham juntos."
Ruben Alves
Os do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal.
Os do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.
Explico-me: O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário.
E a derrota se revela no erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar.
O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário,
e é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada - palavra muito sugestiva -
que indica o seu objetivo sádico: cortar, interromper, derrotar.
O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar
porque o adversário foi colocado fora de jogo.
Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola.
Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca.
Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito
e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la.
Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado.
Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha.
E ninguém fica feliz quando o outro erra, pois o que se deseja é que ninguém erre.
O erro de um, no frescobol, é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido,
pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir...
E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro fica chateado.
Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos sozinho,
mas os dois ganham juntos."
Ruben Alves
domingo, janeiro 11, 2004
"arquitetura é coisa para ser exposta à intempérie;
arquitetura é coisa para ser concebida como um todo orgânica e funcional;
arquitetura é coisa para ser pensada, desde o início, estruturalmente;
arquitetura é coisa para ser encarada na medida das idéias e do corpo do homem;
arquitetura é coisa para ser sentida em termos de espaço e volume;
arquitetura é coisa para ser vivida."
Lúcio Costa
arquitetura é coisa para ser concebida como um todo orgânica e funcional;
arquitetura é coisa para ser pensada, desde o início, estruturalmente;
arquitetura é coisa para ser encarada na medida das idéias e do corpo do homem;
arquitetura é coisa para ser sentida em termos de espaço e volume;
arquitetura é coisa para ser vivida."
Lúcio Costa
Além de flexibilidade e continuar tentando encarar as mudanças com bom humor, está sendo necessária uma boa dose de atitude e vontade ...
Atitude: 1. procedimento; comportamento. 2. postura do corpo. 3. Reação em relação a (pessoa, circunstância)
Vontade: 1. faculdade de querer. 2. Livre arbítrio; escolha; decisão. 3. desejo. 4. apetite. 5. consentimento; assentimento. 6. propósito, intenção. 7. ordem, determinação expressa. 8. firmeza; resolução. 9. capricho. 10. gosto; disposição; tendência.
Vontade: 1. faculdade de querer. 2. Livre arbítrio; escolha; decisão. 3. desejo. 4. apetite. 5. consentimento; assentimento. 6. propósito, intenção. 7. ordem, determinação expressa. 8. firmeza; resolução. 9. capricho. 10. gosto; disposição; tendência.
Previsões para Gêmeos em 2004
Este ano vai ser comandado por Mercúrio, o planeta regente do seu signo. Portanto, prepare-se para mudanças surpreendentes e radicais. Urano, o planeta que rege os grandes terremotos, vai cruzar a parte mais alta do céu. Por isso, esteja preparado para várias alterações na carreira, na imagem e nos seus objetivos.
Este ano, e por um bom tempo ainda, a palavra-chave para você vai ser flexibilidade. Se encarar as mudanças com bom-humor, viverá um tempo divertido e estimulante. Se enrijecer o corpo e tentar manter as coisas como estão vai se estressar inutilmente. Não se esqueça de que as transformações uranianas estão sendo apoiadas por Saturno que, do signo de Câncer, está exigindo uma reformulação profunda da sua escala de valores. Mas o que pode faltar em dinheiro não vai faltar em amor. Mesmo nos momentos mais difíceis você vai poder contar com o apoio da família e de pessoas queridas. A partir do fim de setembro, Júpiter entra na casa dos romances e da criatividade. O ano que começou tenso, vai terminar em festa.
Este ano vai ser comandado por Mercúrio, o planeta regente do seu signo. Portanto, prepare-se para mudanças surpreendentes e radicais. Urano, o planeta que rege os grandes terremotos, vai cruzar a parte mais alta do céu. Por isso, esteja preparado para várias alterações na carreira, na imagem e nos seus objetivos.
Este ano, e por um bom tempo ainda, a palavra-chave para você vai ser flexibilidade. Se encarar as mudanças com bom-humor, viverá um tempo divertido e estimulante. Se enrijecer o corpo e tentar manter as coisas como estão vai se estressar inutilmente. Não se esqueça de que as transformações uranianas estão sendo apoiadas por Saturno que, do signo de Câncer, está exigindo uma reformulação profunda da sua escala de valores. Mas o que pode faltar em dinheiro não vai faltar em amor. Mesmo nos momentos mais difíceis você vai poder contar com o apoio da família e de pessoas queridas. A partir do fim de setembro, Júpiter entra na casa dos romances e da criatividade. O ano que começou tenso, vai terminar em festa.