sábado, agosto 30, 2003
A quem um dia eu magoei, me desculpo. Não tive intensão, não queria. Simplesmente aconteceu, não foi planejado, não foi desejado.
" ... mesmo que seja na ponta dos dedos, estou com os pés no chão."
Estou vivendo e deixando rolar, abri as velas e deixo o vento levar, navegando, vendo que rumo isso vai tomar.
A frente, por enquanto, o horizonte está claro e limpo, de dia, e repleto de estrelas a noite, que me fazem companhia, junto com as lembranças ...
Continuo só, mas não sozinho. Seja nas lembranças, nas energias ou em espirito, pessoas queridas me fazem companhia, além de mim mesmo. Me ajudam, me auxiliam, me suportam, me aconselham, me estimulam. Fazem parte e contribuem para quem sou.
Estou vivendo e deixando rolar, abri as velas e deixo o vento levar, navegando, vendo que rumo isso vai tomar.
A frente, por enquanto, o horizonte está claro e limpo, de dia, e repleto de estrelas a noite, que me fazem companhia, junto com as lembranças ...
Continuo só, mas não sozinho. Seja nas lembranças, nas energias ou em espirito, pessoas queridas me fazem companhia, além de mim mesmo. Me ajudam, me auxiliam, me suportam, me aconselham, me estimulam. Fazem parte e contribuem para quem sou.
Hoje faz um ano que meu Vô faleceu. Um ano sem Seu Mário.
Grande figura. Pessoa muito importante na minha vida, de quem aprendi muito e sinto muita falta, mas sei que está bem onde está. Fez o seu caminho e cumpriu sua missão.
Grande abração e fica em paz, pois estamos todos bem aqui!
Grande figura. Pessoa muito importante na minha vida, de quem aprendi muito e sinto muita falta, mas sei que está bem onde está. Fez o seu caminho e cumpriu sua missão.
Grande abração e fica em paz, pois estamos todos bem aqui!
Luckily L. © diz:
"the story of life is quicker than a wink of an eye the story of love is hello and goodbye, untill we meet again" (by hendrix)
"the story of life is quicker than a wink of an eye the story of love is hello and goodbye, untill we meet again" (by hendrix)
quarta-feira, agosto 27, 2003
Nunca é tarde para mudar. Mesmo as relações!
Incrível como as vezes vc se espanta com vc mesmo, com as barreiras imaginárias que vc cria e que talvez nunca existiram ...
Na quarta feira, dia 20, rolou um passeio super legal!
A saída foi do terminal de Morro, num barquinho com destino a Ponta do Curral. Barco lento, a viagem que levaria cerca de 10min acaba levando 1/2 hora! No barco estamos eu, Bianca, Jonas, Foom, Leo e doisa casais de americanos.
Lá chegando, o jeito foi tirar o tênis e pular na água, afinal o barco não chega no seco. Caminhando pela praia, esperando a LandHoover chegar, Leo acaba achando uma rede toda emaranhada na areia, perto da linha da maré baixa. Impressionante a quantidade de peixes e siris presos na rede, a grande maioria dos siris ainda vivos. É aí que começo a "Operação Salva Siri", soltando todos os siris ainda vivos. Jonas vem dar uma mão e traz uma faca, pois alguns estão tão enrolados que só cortando a rede. Soltamos quase uns 25, entre eles umas duas ou três fêmeas cheias de ovas. Antes de ir ainda tirei o bolo de rede da praia, jogando no mato. Mesmo assim ela ainda pode ser considerada uma armadilha pra diversos animais.
Todo mundo na Land, começa o passeio pela praia, até um ponto onde entramos pela mata. Passeio muito legal, passamos por diversos tipo de terrenos e vegetação, e o carro tem uma estabilidade incrível. Depois do passeio pela Ponta do Curral pegamos um pouco de estrada e vamos até Valença, visitar a Igreja do Amparo, no alto de um monte. A vista mais bonita de uma cidade horrível! Dá pra ver até o Morro.
Serguindo viagem, pegamos um pouco de estrada até entrar numa estrada de terra. Pouco tempo de viagem estamos cehgando a primeira cachoeira, a do Cantagalo. Água geladíssima e escura, no pé da casacata forma um pequeno lago, muito fundo. Numa pedra alta tem um pequeno trampolim de madeira, encaixado na pedra. Obvio, a galera quer pular. Pra variar quenado é a minha vez, vou correndo e o último pé apoiado na prancha escorrega antes do salto, criando uma queda trota e uma entrada na água de lado, de mau jeito. Fazer o quê, segurar a dor. A cacheira que chega numa extremidade do lago, oposta ao ponto de vazão do mesmo cria uma pequena correnteza no entorno do lago, divertimento garantido num tronco de madeira que rapidamente vira prancha!
Dessa cachoeira seguimos a pé um bom pedaço, fazendo uma trilha por um pequeno pasto, seguindo um rio, procurando o lugar onde ele é navegável. É nesse ponto onde encontramos uma canoa esperando a gente, uma daquelas grandes, feitas de um único tronco de árvore, vinhático. Nela estão Seu João e Nezão, nossos mestres condutores. Grandes figuras. Nezão é mais calado, mas Seu João é uma figura. Filho de Sarapuí, nome também do rio que estamos, ele tem mais três irmãos e quatro irmãs. Filhos? Ele tem 10 ... não pergunte quantos netos pois não faz idéia!
Seguindo rio acima, damos uma parada pra ver uma outra cachoeira. Desce na margem, caminha pela mata e chega até ela. Nada de banho, pois é muito escorregadia e não forma lago. Voltamos pra canoa e vamos seguindo viagem. A viagem é um pouco demorada demais, cerca de duas horas, mas é tida com bom humor, sem contar que passamos por diversos tipos de meio ambiente. Mata fechada, serrado, mangue .... Num determinad trecho, quando entramos no Rio do Engenho e acabamos pegando a correnteza contra, todo mundo acaba ajudando, remando com as mãos!
Ao chegar numa ponte, desembarcamos para seguir a viagem de novo no Land, que deu uma volta e foi pra próxima cacheira preparar o almoço. Engraçado como depois de tomar algumas cervejas ao longo da "canoagem" desceu todo mundo doido pra tirar água do joelho! Homens ao pé dos dendezeiros, mulhers procurando uma moita!
Na terceira cachoeria, a do Engenho, rola o almoço, preparado num tacho onde todo mundo se serve depois de se refrescar nas águas geladas. Frango e legumes com molho de cerveja. Especialmente delicioso!
Barrigas cheias, nada como uma estradinha de terra para chegar na quarta cachoeira. Prefiro subir um monte pra ver Morro a distância.
Depois é só seguir viagem de volta para o Terminal de Bom Jardim, perto da Ponta do Curral, embarcar e seguir de volta pra Morro.
Pra fechar a noite, escalar a escadaria da Mangaba para tomar um bom vinho extremamente bem acompanhado e curtir o Foom fazer o seu som.
Do passeio, hilário foi o comentário sério de Jonas: "É a primeira vez que vejo um negão passar Sundown 15!"
A saída foi do terminal de Morro, num barquinho com destino a Ponta do Curral. Barco lento, a viagem que levaria cerca de 10min acaba levando 1/2 hora! No barco estamos eu, Bianca, Jonas, Foom, Leo e doisa casais de americanos.
Lá chegando, o jeito foi tirar o tênis e pular na água, afinal o barco não chega no seco. Caminhando pela praia, esperando a LandHoover chegar, Leo acaba achando uma rede toda emaranhada na areia, perto da linha da maré baixa. Impressionante a quantidade de peixes e siris presos na rede, a grande maioria dos siris ainda vivos. É aí que começo a "Operação Salva Siri", soltando todos os siris ainda vivos. Jonas vem dar uma mão e traz uma faca, pois alguns estão tão enrolados que só cortando a rede. Soltamos quase uns 25, entre eles umas duas ou três fêmeas cheias de ovas. Antes de ir ainda tirei o bolo de rede da praia, jogando no mato. Mesmo assim ela ainda pode ser considerada uma armadilha pra diversos animais.
Todo mundo na Land, começa o passeio pela praia, até um ponto onde entramos pela mata. Passeio muito legal, passamos por diversos tipo de terrenos e vegetação, e o carro tem uma estabilidade incrível. Depois do passeio pela Ponta do Curral pegamos um pouco de estrada e vamos até Valença, visitar a Igreja do Amparo, no alto de um monte. A vista mais bonita de uma cidade horrível! Dá pra ver até o Morro.
Serguindo viagem, pegamos um pouco de estrada até entrar numa estrada de terra. Pouco tempo de viagem estamos cehgando a primeira cachoeira, a do Cantagalo. Água geladíssima e escura, no pé da casacata forma um pequeno lago, muito fundo. Numa pedra alta tem um pequeno trampolim de madeira, encaixado na pedra. Obvio, a galera quer pular. Pra variar quenado é a minha vez, vou correndo e o último pé apoiado na prancha escorrega antes do salto, criando uma queda trota e uma entrada na água de lado, de mau jeito. Fazer o quê, segurar a dor. A cacheira que chega numa extremidade do lago, oposta ao ponto de vazão do mesmo cria uma pequena correnteza no entorno do lago, divertimento garantido num tronco de madeira que rapidamente vira prancha!
Dessa cachoeira seguimos a pé um bom pedaço, fazendo uma trilha por um pequeno pasto, seguindo um rio, procurando o lugar onde ele é navegável. É nesse ponto onde encontramos uma canoa esperando a gente, uma daquelas grandes, feitas de um único tronco de árvore, vinhático. Nela estão Seu João e Nezão, nossos mestres condutores. Grandes figuras. Nezão é mais calado, mas Seu João é uma figura. Filho de Sarapuí, nome também do rio que estamos, ele tem mais três irmãos e quatro irmãs. Filhos? Ele tem 10 ... não pergunte quantos netos pois não faz idéia!
Seguindo rio acima, damos uma parada pra ver uma outra cachoeira. Desce na margem, caminha pela mata e chega até ela. Nada de banho, pois é muito escorregadia e não forma lago. Voltamos pra canoa e vamos seguindo viagem. A viagem é um pouco demorada demais, cerca de duas horas, mas é tida com bom humor, sem contar que passamos por diversos tipos de meio ambiente. Mata fechada, serrado, mangue .... Num determinad trecho, quando entramos no Rio do Engenho e acabamos pegando a correnteza contra, todo mundo acaba ajudando, remando com as mãos!
Ao chegar numa ponte, desembarcamos para seguir a viagem de novo no Land, que deu uma volta e foi pra próxima cacheira preparar o almoço. Engraçado como depois de tomar algumas cervejas ao longo da "canoagem" desceu todo mundo doido pra tirar água do joelho! Homens ao pé dos dendezeiros, mulhers procurando uma moita!
Na terceira cachoeria, a do Engenho, rola o almoço, preparado num tacho onde todo mundo se serve depois de se refrescar nas águas geladas. Frango e legumes com molho de cerveja. Especialmente delicioso!
Barrigas cheias, nada como uma estradinha de terra para chegar na quarta cachoeira. Prefiro subir um monte pra ver Morro a distância.
Depois é só seguir viagem de volta para o Terminal de Bom Jardim, perto da Ponta do Curral, embarcar e seguir de volta pra Morro.
Pra fechar a noite, escalar a escadaria da Mangaba para tomar um bom vinho extremamente bem acompanhado e curtir o Foom fazer o seu som.
Do passeio, hilário foi o comentário sério de Jonas: "É a primeira vez que vejo um negão passar Sundown 15!"
Os dias que se seguiram então ... indescritíveis! Definitivamente entraram pra história!
Só faltou falar do acontecimento inesquecível do dia 10 ... ainda bem que eu não fui pra casa pelo beco, resolvi passar pra dar um "alô" pro Foom ...