terça-feira, novembro 11, 2003
Vou sonhar com a minha amada ...
Olhando o que foi colocado aqui hoje, parece meio fora do contexto o comentário sobre a Bahia. Pode até ser, mas tem uma explicação:
A última coisa que queria expor é o sentimento bom e a alegria de falar nele.
Assim eu durmo feliz ...
A última coisa que queria expor é o sentimento bom e a alegria de falar nele.
Assim eu durmo feliz ...
E na primeira vez que se dá conta que se tem vontade de proclamá-las pra alguém?
Emoção tão forte quanto dizê-las pela primeira vez.
Impressioannte como cada vez que se diz se tem a memsa sensção, até um pouco maior ...
Emoção tão forte quanto dizê-las pela primeira vez.
Impressioannte como cada vez que se diz se tem a memsa sensção, até um pouco maior ...
Só não dá pra comparar o quanto é bom ouvir com o quanto é bom falar ... soma-se os dois: uma felicidade imensurável, acompanhada de um olhar no infinito e uma cara de bobo ...
Essas três palavras formam uma simples frase que diz e significa muito.
Ainda mais quando é nítida a sua sinceridade.
Ainda mais quando é nítida a sua sinceridade.
Incível como apenas três palavras, ditas por uma pessoa especial, tem o poder de primeiro, fazer o seu coração dar um pulo e perder o ritmo. Depois ficar batendo descompassado ...
Bahia:
6ª economia do país.
4,7% do PIB nacional.
22º lugar no quesito de renda per capta do país.
O setor primário (pesca, agridultura) é responsável por 10% do PIB estadual, onde está alocada 40% dos trabalhadores.
O setor secundário (industria) é responsável por 40% do PIB estadual, ocupando 13% da população economicamente ativa.
Renda média de R$680,00 dos trabalhadores com ocupação na regão metropolitana de Salvador.
Considerado um estado perfiérico ... por que será?
6ª economia do país.
4,7% do PIB nacional.
22º lugar no quesito de renda per capta do país.
O setor primário (pesca, agridultura) é responsável por 10% do PIB estadual, onde está alocada 40% dos trabalhadores.
O setor secundário (industria) é responsável por 40% do PIB estadual, ocupando 13% da população economicamente ativa.
Renda média de R$680,00 dos trabalhadores com ocupação na regão metropolitana de Salvador.
Considerado um estado perfiérico ... por que será?
Como se pode medir o sentimento que se tem por alguém? Uma pergunta difícil, que talvez nem tenha resposta.
Comparar o sentimento tido por duas pessoas diferentes não é uma maneira muito plausível, nem justa. O sentimento que se tem por cada um, familiar, amigo ou namorada é único para cada um. A experiência que se tem com cada um é que molda o sentimento por cada um.
Mesmo que seja por entre amigos não é justo, pois muitos fatores influenciam, como tempo que se conhecem, barcas erradas ou certas em que se metem, o apoio dado em momentos difíceis ... cada história é única, cada uma tem seu valor individual, que não se pode colocar na balança pra ver qual vale mais. Assim você acaba desprezando os dois amigos. Separando em vez de somar.
O mesmo acontece com namoros. É difícil definir qual é o melhor, qual é o mais importante. Cada um teve um momento, cada um aconteceu num período da sua vida, num estágio de amadurecimento seu e de quem estava com você. Provavelmente só evolui por que os dois estavam sintonizados, por que a experiência de cada um permitia compartilhar essas novas experiências entre os dois. Cada um é especial com suas coisas boas e com seus defeitos. Não se pode compara um relacionamento com o outro, se não você acaba comparando um parceiro com o outro. E então voltamos a mesma situação do amigo.
Mas até agora não se respondeu a pergunta. Será pela falta, pela saudade que se sente? Improvável. Existem diversas pessoas na vida de cada um que não estão mais ao lado, que não estão mais perto. E cada uma faz falta, se deseja que cada uma esteja de volta ao seu lado.
Tudo bem, então pode ser pela felicidade que cada um te traz. Mais uma forma injusta. Até seus amigos trazem uma certa felicidade, uma certa alegria de estar junto, de compartilhar alguma coisa. As pessoas distantes trazem alegria não só quando finalmente estão do seu lado mas também pelas lembranças boas dos momentos difíceis.
Acho que está complicado. Está difícil descobrir como se pode medir o que se sente por alguém ... que tal tentar como descobrir o que se sente por alguém? Ou melhor ainda, que tipo de amor se sente por alguém?!
Que tipo de amor? Sim, claro. Sentimos tipos distintos e variados de amor. Por exemplo, se tem o amor de pai, ou amor de mãe; é aquele amor que se tem não só pelos seus pais, mas por um irmão, tio ou um avô que esteve junto com você desde o começo, que começou a te mostrar o mundo e te deu os seus primeiros valores, até que você conquistou os seus próprios. Foram os que te deram educação e serviram de modelo, até um determinado tempo. Mas são os que estarão sempre no seu coração, você sempre amará e sofreará por eles, independente de brigas e desentendimentos, independente se um dia você chegou a conclusão de que não são tão perfeitos como você um dia os enxergou. Mas serão sempre seus pais, seus familiares. Que dividiram muitas experiências com você, sofrendo ou alegrando-se.
Outro tipo: o amor que você tem por seus amigos. Por aquelas pessoas que dividiram experiências com você, que cresceram com você. Aqueles de longa data ou os recentes, que incrivelmente tem uma mesma sintonia que você. Aquelas pessoas que você conhece como a palma da sua mão. Que você está do lado incondicionalmente, estejam certas ou erradas. Você avisa: tú tá errado! Mas vamos lá. Aquelas que nos momentos mais difíceis te ajudam, te estendem a mão e não cobram nada em troca. Eles, tanto quanto você, sabem que sempre estarão lá, não importa a distância, ou o tempo sem convívio. Pra quem tem amigos assim, sabe o quanto é bom ... ao mesmo tempo que são os seus maiores críticos, são os que mais te ajudam.
Aqui é bom fazer uma ressalva: o amor de família as vezes se confunde ou até mesmo é igual ao amor de amigo. Afinal, já disseram um dia e concordo plenamente: amigo é a família que a gente escolhe.
Existe ainda um outro tipo de amor, aquele que só se tem por um alguém especial. Aquele amor único. Superior aos outros? Não, também é injusta essa comparação. Talvez por isso tantos relacionamentos não dão certo. Não se pode pedir ou exigir que o amor que uma pessoa tenha por você seja maior que o amor que ele tem por seus familiares ou amigos.
Mas como é este amor? Este talvez seja o mais difícil de descrever. Não deixa de ser único, ( e aqui faço uma longa pausa pra pensar, refletir ...) mas é incrivelmente especial. É o amor que você tem por aquela pessoa que você sente que te completa. Que te inspira. Que te motiva. É o sentimento que brota do nada, durante uma conversa, numa situação difícil, ou num simples olhar. Pode acontecer depois de anos de convívio com alguém, como pode acontecer no primeiro instante em que você põe os olhos nela. Muitas vezes não se sabe como ele aconteceu, mas se sabe quando se percebe que ele está acontecendo.
Um belo dia você acorda e pensa em alguém. Ou do nada, se pega pensando em alguém. Essa situação já aconteceu com todo mundo: você está num lugar, cheio de amigos, cheio de gente bonita, tendo conversas muito boas, se divertindo, mas parece que alguma coisa está faltando. De vez em quando você dá uma olhada em volta, parece procurar alguém. Aí você se toca, que falta alguém em especial. Ou então o mundo pára, fica silencioso e ninguém mais está a sua volta quando finalmente você vê essa pessoa em especial (ou o telefone toca). Essa pessoa especial. Aí meu chapa, não tem jeito: você está amando.
Continua amando seus amigos, continua amando seus familiares, mas agora você também ama alguém. Alguém que também te traz felicidades, alegrias. Alguém com quem você passa momentos especiais, divide experiências. Alguém pra quem você se abre, mostra todos os seus pensamentos, os seus valores, os seus segredos, os seus defeitos. Alguém pra quem você se revela.
Alguém que você conhece no íntimo, os pensamentos, os valores, os defeitos, e mesmo assim quer do seu lado. Quer continuar vivendo, crescendo. Que te ajuda e você ajuda a crescer.
A partir daí tudo que você faz ou lembra essa pessoa ou você faz pensando nela. Se você vai dar uma caminhada, lembra do jeito que ela anda. Se você vai pra praia, lembra do biquini dela. Vai tomar um sorvete, lembra dela te dando sorvete. Está confuso, liga pra ela e discute a situação, pede conselho. Alguma coisa acontece, quer logo contar pra ela. Caso encerrado. Pode pedir a conta e ir embora, você está fora do mercado livre, agora é um homem apaixonado e amante.
Engraçado ... comecei a pensar e a escrever essas coisas imaginando como podia falar pra alguém que sou louco por ela. Durante o processo pensei nos meus amigos, na minha família. Pensei também nas pessoas pelas quais já me apaixonei, com quem me relacionei.
Fiquei então imaginando, como saber que não é mais uma paixão, como já senti algumas vezes. Acho que a resposta já escrevi.
Não? Acho que sim.
Nunca antes tinha tido a vontade de relacionar a palavra “amor” ao sentimento que tive por outras pessoas ou palavra “amando” a alguém.
E mais uma vez acabo fazendo uma declaração ...
Comparar o sentimento tido por duas pessoas diferentes não é uma maneira muito plausível, nem justa. O sentimento que se tem por cada um, familiar, amigo ou namorada é único para cada um. A experiência que se tem com cada um é que molda o sentimento por cada um.
Mesmo que seja por entre amigos não é justo, pois muitos fatores influenciam, como tempo que se conhecem, barcas erradas ou certas em que se metem, o apoio dado em momentos difíceis ... cada história é única, cada uma tem seu valor individual, que não se pode colocar na balança pra ver qual vale mais. Assim você acaba desprezando os dois amigos. Separando em vez de somar.
O mesmo acontece com namoros. É difícil definir qual é o melhor, qual é o mais importante. Cada um teve um momento, cada um aconteceu num período da sua vida, num estágio de amadurecimento seu e de quem estava com você. Provavelmente só evolui por que os dois estavam sintonizados, por que a experiência de cada um permitia compartilhar essas novas experiências entre os dois. Cada um é especial com suas coisas boas e com seus defeitos. Não se pode compara um relacionamento com o outro, se não você acaba comparando um parceiro com o outro. E então voltamos a mesma situação do amigo.
Mas até agora não se respondeu a pergunta. Será pela falta, pela saudade que se sente? Improvável. Existem diversas pessoas na vida de cada um que não estão mais ao lado, que não estão mais perto. E cada uma faz falta, se deseja que cada uma esteja de volta ao seu lado.
Tudo bem, então pode ser pela felicidade que cada um te traz. Mais uma forma injusta. Até seus amigos trazem uma certa felicidade, uma certa alegria de estar junto, de compartilhar alguma coisa. As pessoas distantes trazem alegria não só quando finalmente estão do seu lado mas também pelas lembranças boas dos momentos difíceis.
Acho que está complicado. Está difícil descobrir como se pode medir o que se sente por alguém ... que tal tentar como descobrir o que se sente por alguém? Ou melhor ainda, que tipo de amor se sente por alguém?!
Que tipo de amor? Sim, claro. Sentimos tipos distintos e variados de amor. Por exemplo, se tem o amor de pai, ou amor de mãe; é aquele amor que se tem não só pelos seus pais, mas por um irmão, tio ou um avô que esteve junto com você desde o começo, que começou a te mostrar o mundo e te deu os seus primeiros valores, até que você conquistou os seus próprios. Foram os que te deram educação e serviram de modelo, até um determinado tempo. Mas são os que estarão sempre no seu coração, você sempre amará e sofreará por eles, independente de brigas e desentendimentos, independente se um dia você chegou a conclusão de que não são tão perfeitos como você um dia os enxergou. Mas serão sempre seus pais, seus familiares. Que dividiram muitas experiências com você, sofrendo ou alegrando-se.
Outro tipo: o amor que você tem por seus amigos. Por aquelas pessoas que dividiram experiências com você, que cresceram com você. Aqueles de longa data ou os recentes, que incrivelmente tem uma mesma sintonia que você. Aquelas pessoas que você conhece como a palma da sua mão. Que você está do lado incondicionalmente, estejam certas ou erradas. Você avisa: tú tá errado! Mas vamos lá. Aquelas que nos momentos mais difíceis te ajudam, te estendem a mão e não cobram nada em troca. Eles, tanto quanto você, sabem que sempre estarão lá, não importa a distância, ou o tempo sem convívio. Pra quem tem amigos assim, sabe o quanto é bom ... ao mesmo tempo que são os seus maiores críticos, são os que mais te ajudam.
Aqui é bom fazer uma ressalva: o amor de família as vezes se confunde ou até mesmo é igual ao amor de amigo. Afinal, já disseram um dia e concordo plenamente: amigo é a família que a gente escolhe.
Existe ainda um outro tipo de amor, aquele que só se tem por um alguém especial. Aquele amor único. Superior aos outros? Não, também é injusta essa comparação. Talvez por isso tantos relacionamentos não dão certo. Não se pode pedir ou exigir que o amor que uma pessoa tenha por você seja maior que o amor que ele tem por seus familiares ou amigos.
Mas como é este amor? Este talvez seja o mais difícil de descrever. Não deixa de ser único, ( e aqui faço uma longa pausa pra pensar, refletir ...) mas é incrivelmente especial. É o amor que você tem por aquela pessoa que você sente que te completa. Que te inspira. Que te motiva. É o sentimento que brota do nada, durante uma conversa, numa situação difícil, ou num simples olhar. Pode acontecer depois de anos de convívio com alguém, como pode acontecer no primeiro instante em que você põe os olhos nela. Muitas vezes não se sabe como ele aconteceu, mas se sabe quando se percebe que ele está acontecendo.
Um belo dia você acorda e pensa em alguém. Ou do nada, se pega pensando em alguém. Essa situação já aconteceu com todo mundo: você está num lugar, cheio de amigos, cheio de gente bonita, tendo conversas muito boas, se divertindo, mas parece que alguma coisa está faltando. De vez em quando você dá uma olhada em volta, parece procurar alguém. Aí você se toca, que falta alguém em especial. Ou então o mundo pára, fica silencioso e ninguém mais está a sua volta quando finalmente você vê essa pessoa em especial (ou o telefone toca). Essa pessoa especial. Aí meu chapa, não tem jeito: você está amando.
Continua amando seus amigos, continua amando seus familiares, mas agora você também ama alguém. Alguém que também te traz felicidades, alegrias. Alguém com quem você passa momentos especiais, divide experiências. Alguém pra quem você se abre, mostra todos os seus pensamentos, os seus valores, os seus segredos, os seus defeitos. Alguém pra quem você se revela.
Alguém que você conhece no íntimo, os pensamentos, os valores, os defeitos, e mesmo assim quer do seu lado. Quer continuar vivendo, crescendo. Que te ajuda e você ajuda a crescer.
A partir daí tudo que você faz ou lembra essa pessoa ou você faz pensando nela. Se você vai dar uma caminhada, lembra do jeito que ela anda. Se você vai pra praia, lembra do biquini dela. Vai tomar um sorvete, lembra dela te dando sorvete. Está confuso, liga pra ela e discute a situação, pede conselho. Alguma coisa acontece, quer logo contar pra ela. Caso encerrado. Pode pedir a conta e ir embora, você está fora do mercado livre, agora é um homem apaixonado e amante.
Engraçado ... comecei a pensar e a escrever essas coisas imaginando como podia falar pra alguém que sou louco por ela. Durante o processo pensei nos meus amigos, na minha família. Pensei também nas pessoas pelas quais já me apaixonei, com quem me relacionei.
Fiquei então imaginando, como saber que não é mais uma paixão, como já senti algumas vezes. Acho que a resposta já escrevi.
Não? Acho que sim.
Nunca antes tinha tido a vontade de relacionar a palavra “amor” ao sentimento que tive por outras pessoas ou palavra “amando” a alguém.
E mais uma vez acabo fazendo uma declaração ...