sábado, abril 03, 2004
Dia 31 foi também dia de jantar no Baby Beef, eu, minha amada e Fred.
Além da boa comida, um bom papo e muita risada.
Além da boa comida, um bom papo e muita risada.
Dia 31 de março teve uma surpresa especial: "Estou chegando as 17:15hs, e passo a noite aí, com você."
Mais um aou duas dessa, será manchete no A Tarde: "Jovem morre de ataque cardíaco."
Mais um aou duas dessa, será manchete no A Tarde: "Jovem morre de ataque cardíaco."
No domingo seguinte acordei tranquilo, feliz e e sem ressaca.
Acho que as conversas, os desabafos e a Gatorade no caminho de casa surtiram bom efeito.
E ajudaram a ligar o botão do "foda-se" para alguns assuntos ...
Acho que as conversas, os desabafos e a Gatorade no caminho de casa surtiram bom efeito.
E ajudaram a ligar o botão do "foda-se" para alguns assuntos ...
Sabado passado convidei Dante e Léo para um almoço na Lícia. Só homens.
Claro que muitas brincadeiras rolaram, as sacanagens de sempre, inclusive por que era só homens. Mas no fundo, os dois se divertiram; fazia tempo que 'não rolava uma assembléia do Clube do Bolinha, onde pode ser discutido, livremente, assuntos importatnes, como farras, bebedeiras, situações inusitadas e claro, mulheres.
Sentamos por volta das 14:00hs. Lá pelas 17:00hs, Leonel Dominado Noronha, teve qu ese retirar. Mas foi prontamente substituido por Farofa Farah. Lá pelas tantas, Farofa também preisou se retirar, e depois de curto espaço de tempo, foi substituido por Rita.
Um dos melhores momentos foi quando a dona do estabelecimento se juntou a nós na mesa e bebeu sua Kronembier tendo como acompanhamento muita risada.
Bem, vinte cervejas depois, 1 1/2 porção de fumeiro, 1 1/2 farofa d'áuga, 1 carne do sol no molho shoyo, 1 calabresa portuguesa com pão, 1 rodada de patês e um saquinho de salgadinhos, por volta das 22:00hs levantei da cadeira, rumo a minha cama.
Claro que muitas brincadeiras rolaram, as sacanagens de sempre, inclusive por que era só homens. Mas no fundo, os dois se divertiram; fazia tempo que 'não rolava uma assembléia do Clube do Bolinha, onde pode ser discutido, livremente, assuntos importatnes, como farras, bebedeiras, situações inusitadas e claro, mulheres.
Sentamos por volta das 14:00hs. Lá pelas 17:00hs, Leonel Dominado Noronha, teve qu ese retirar. Mas foi prontamente substituido por Farofa Farah. Lá pelas tantas, Farofa também preisou se retirar, e depois de curto espaço de tempo, foi substituido por Rita.
Um dos melhores momentos foi quando a dona do estabelecimento se juntou a nós na mesa e bebeu sua Kronembier tendo como acompanhamento muita risada.
Bem, vinte cervejas depois, 1 1/2 porção de fumeiro, 1 1/2 farofa d'áuga, 1 carne do sol no molho shoyo, 1 calabresa portuguesa com pão, 1 rodada de patês e um saquinho de salgadinhos, por volta das 22:00hs levantei da cadeira, rumo a minha cama.
Pelo menos dá pra fazer alguma coisa com o laptop que a empresa me cedeu!
Meu computador resolveu pifar. Não sei o que é, e não estou com paciência pra descobrir o que é.
Vou levar pra alguém dar uma olhada. Quando? Sei lá ...
Vou levar pra alguém dar uma olhada. Quando? Sei lá ...
Esses últimos dias têm sido agitados. Muita coisa rolando, pessoal e profissional.
Num lado, muita curtição com os amigos; uma saudade que acaba e recomeça pr alogo acabar de novo.
Do outro, novos desafios, grandes desafios, muita coisa pra estudar, criar, fazer e organizar.
Uma nova rotina se instalou. Preciso repensar algumas coisas e reorganizar outras, como meu tempo, principalmente.
Não posso deixar os desafios profissionais, as tarefas a realizar ocuparem todo o meu tempo. Tenho que deixar um pouco pras coisas que também me divertem, me distraem e me relaxam.
Num lado, muita curtição com os amigos; uma saudade que acaba e recomeça pr alogo acabar de novo.
Do outro, novos desafios, grandes desafios, muita coisa pra estudar, criar, fazer e organizar.
Uma nova rotina se instalou. Preciso repensar algumas coisas e reorganizar outras, como meu tempo, principalmente.
Não posso deixar os desafios profissionais, as tarefas a realizar ocuparem todo o meu tempo. Tenho que deixar um pouco pras coisas que também me divertem, me distraem e me relaxam.
Morro de São Paulo.
Quem já teve a oportunidade, e por que não dizer o privilégio, de conhecer este lugar paradisíaco sabe muito bem o que o imortal Vinícius quis nos passar em "Menino de ilha", um dos seus inúmeros e magistrais contos (aliás, o que ele descreve já fiz algumas vezes, e sua leitura foi o que me inspirou).
Quem por lá já esteve, não em busca de seus agitos e suas confusões sem sentido, mas em busca de sua beleza, de sua paz e sua natureza, sabe bem o que o mestre descreve.
Quem por lá esteve, e se banhou nas águas mornas da praia; quem por lá esteve, e admirou a vista das praias ao pé do farol; quem por lá esteve, e apreciou o pôr do sol no Forte; quem por lá esteve e deitou na areia em plena noite e ficou contando estrelas cadentes.
Quem por lá esteve, teve a chance de saborear todas essas experiências, e provavelmente se encantou. Mas teve também a chance de fazer boas amizades. De conhecer pessoas espetaculares, cada uma com sua história, cada uma com seu jeito, cada uma com sua amizade.
Pôde sentar num banco de praça e comer um bom pastel, tomando um bom vinho e ouvindo boa música, se divertindo com a inesgotável alegria do Foom, balanceada pela seriedade da Graziela.
Pôde também comer uma boa pizza e tomar uma cervejinha com Cezar, viajando longe com suas histórias da Serra do Cipó, vislumbrando outras paisagens. Ou bater um papo leve e descontraído com a galera da Solar.
Sentou ainda no pé da Igreja, pra ouvir as histórias que o Seu Vicente tem pra contar de como era Morro nos seus tempos de criança.
Viu a feira multicolorida dos artesão a noite, e a correria de cada um pra proteger a sua criação quando começa a chover.
Quem um dia chegou por lá, teve a chance de, ao redor de uma churrasqueira, debater sobre as questões do meio ambiente e da política com a Gigi, o Railton, a Mônica e a Geane, ou simplesmente ficou rindo com piadas, e se deliciando com o tempero do Fernando.
Teve também a chance de comer uma boa massa e falar sobre a vida, desabafar suas angústias e ouvir os conselhos da bruxa Ilza.
Ou foi ainda caminhando até a terceira praia e conversou despretensiosamente sobre política, sobre o mundo, sobre Morro e seu passado, sobre desentendimentos, ou simplesmente conversou com a figura calma, sincera e gentil que é o Oliviero.
Antes de chegar na Fonte Grande pode parar pra bater mais um papo legal com a galera animada do O Bar. Ou ir lá fechar a noite comendo uma pizza vegetariana.
Foram tantas boas amizades que dá até pra ficar com medo de magoar alguém por não lembrar. E apesar de muitos dos aqui lembrados não se entenderem, não terem a mesma visão um do outro como a que eu tenho de cada um, continuam sendo bons e inesquecíveis amigos.
Mas a magia de Morro não é só das amizades ou das maravilhas da natureza. É também das paixões. É do amor.
Daquele amor que você encontra num domingo a noite sentando no mesmo banco branco, na mesma praça dos artesãos onde tantas vezes esteve sentado, curtindo a vida. E que depois vai com você ver a lua na areia da segunda praia. O mesmo que dias depois você fica esperando chegar na ponte, e vai ver o pôr do sol no Forte.
O mesmo que te leva pra longe, e que depois fica longe, mas longe só do contato, pois de todo o resto, está muito perto.
Morro é isso. Apesar de algumas tristezas, apesar de algumas desilusões, o que guardo são essas cosias boas. Essas boas amizades. Esse amor.
Quem já teve a oportunidade, e por que não dizer o privilégio, de conhecer este lugar paradisíaco sabe muito bem o que o imortal Vinícius quis nos passar em "Menino de ilha", um dos seus inúmeros e magistrais contos (aliás, o que ele descreve já fiz algumas vezes, e sua leitura foi o que me inspirou).
Quem por lá já esteve, não em busca de seus agitos e suas confusões sem sentido, mas em busca de sua beleza, de sua paz e sua natureza, sabe bem o que o mestre descreve.
Quem por lá esteve, e se banhou nas águas mornas da praia; quem por lá esteve, e admirou a vista das praias ao pé do farol; quem por lá esteve, e apreciou o pôr do sol no Forte; quem por lá esteve e deitou na areia em plena noite e ficou contando estrelas cadentes.
Quem por lá esteve, teve a chance de saborear todas essas experiências, e provavelmente se encantou. Mas teve também a chance de fazer boas amizades. De conhecer pessoas espetaculares, cada uma com sua história, cada uma com seu jeito, cada uma com sua amizade.
Pôde sentar num banco de praça e comer um bom pastel, tomando um bom vinho e ouvindo boa música, se divertindo com a inesgotável alegria do Foom, balanceada pela seriedade da Graziela.
Pôde também comer uma boa pizza e tomar uma cervejinha com Cezar, viajando longe com suas histórias da Serra do Cipó, vislumbrando outras paisagens. Ou bater um papo leve e descontraído com a galera da Solar.
Sentou ainda no pé da Igreja, pra ouvir as histórias que o Seu Vicente tem pra contar de como era Morro nos seus tempos de criança.
Viu a feira multicolorida dos artesão a noite, e a correria de cada um pra proteger a sua criação quando começa a chover.
Quem um dia chegou por lá, teve a chance de, ao redor de uma churrasqueira, debater sobre as questões do meio ambiente e da política com a Gigi, o Railton, a Mônica e a Geane, ou simplesmente ficou rindo com piadas, e se deliciando com o tempero do Fernando.
Teve também a chance de comer uma boa massa e falar sobre a vida, desabafar suas angústias e ouvir os conselhos da bruxa Ilza.
Ou foi ainda caminhando até a terceira praia e conversou despretensiosamente sobre política, sobre o mundo, sobre Morro e seu passado, sobre desentendimentos, ou simplesmente conversou com a figura calma, sincera e gentil que é o Oliviero.
Antes de chegar na Fonte Grande pode parar pra bater mais um papo legal com a galera animada do O Bar. Ou ir lá fechar a noite comendo uma pizza vegetariana.
Foram tantas boas amizades que dá até pra ficar com medo de magoar alguém por não lembrar. E apesar de muitos dos aqui lembrados não se entenderem, não terem a mesma visão um do outro como a que eu tenho de cada um, continuam sendo bons e inesquecíveis amigos.
Mas a magia de Morro não é só das amizades ou das maravilhas da natureza. É também das paixões. É do amor.
Daquele amor que você encontra num domingo a noite sentando no mesmo banco branco, na mesma praça dos artesãos onde tantas vezes esteve sentado, curtindo a vida. E que depois vai com você ver a lua na areia da segunda praia. O mesmo que dias depois você fica esperando chegar na ponte, e vai ver o pôr do sol no Forte.
O mesmo que te leva pra longe, e que depois fica longe, mas longe só do contato, pois de todo o resto, está muito perto.
Morro é isso. Apesar de algumas tristezas, apesar de algumas desilusões, o que guardo são essas cosias boas. Essas boas amizades. Esse amor.
Menino de Ilha
Vinicius de Moraes
Às vezes, no calor mais forte, eu pulava de noite a janela com pés de gato e ia deitar-me junto a o mar. Acomodava-me na areia como numa cama fofa e abria as pernas aos alíseos e ao luar; e em breve as frescas mãos da maré cheia vinham coçar meus pés com seus dedos de água.
Era indizivelmente bom. Com um simples olhar podia vigiar a casa, cuja janela deixava apenas encostada; mas por mero escrúpulo. Ninguém nos viria nunca fazer mal. Éramos gente querida na ilha, e a afeição daquela comunidade pobre manifestava-se constantemente em peixe fresco, cestas de caju, sacos de manga espada. E em breve perdia-me naquela doce confusão de ruídos ... o sussurro da maré montante, uma folha seca de amendoeira arrastada pelo vento, o gorgulho de um peixe saltando, a clarineta do meu amigo Augusto, tuberculoso e insone, solando valsas ofegantes na distância. A aragem entrava-me pelos calções, inflava-me a camisa sobre o peito, fazia-me festas nas axilas, eu deixava a areia correr por entre meus dedos sem saber ainda se aquilo era uma forma de contar o tempo. Mas o tempo ainda não existia pra mim; ou só existia nisso que era sempre vivo, nunca morto ou inútil.
Quando não havia luar era mais lindo e misterioso ainda. Porque, com a continuidade da mirada, o céu noturno ia desvendando pouco a pouco todas as suas estrelas, até as mais recônditas, e a negra abóbada acabava por formigar de luzes, como se todos os pirilampos do mundo estivessem luzindo na mais alta esfera. Depois acontecia que o céu se aproximava e eu chegava a distinguir os contorna das galáxias e estrelas cadentes precipitavam-se como loucas em direção a mim com as cabeleiras soltas e acabavam por se apagar no enorme silêncio do Infinito. E era uma tal multidão de astros a tremeluzir que, juro, às vezes tinha a impressão de ouvir um burburinho infantil de suas vozes. E logo voltava o mar com seu marulhar ilhéu, e um peixe pulava perto, e um cão latia, e uma folha seca de amendoeira era arrastada pelo vento, e se ouvia a tosse de Augusto longe, longe. Eu olhava a casa, não havia ninguém, meus pais dormiam, minhas irmãs dormiam, meu irmão menor dormia mais que todos. Era indizivelmente bom.
Havia ocasiões em que adormecia sem dormir, numa semiconsciência dos carinhos do vento e da água no meu rosto e nos meus pés. É que vinha-me do infinito uma tão grande paz e um tal sentimento de poesia que eu me entregava não a um sono, que não há sono diante do Infinito, mas a um lacrimoso abandono que acabava por raptar-me de mim mesmo. E eu ia, coisa volátil, ao sabor dos ventos que me levavam para aquele mar de estrelas, sem forma e sem peso, mesmo sentindo-me moldar à areia macia com o meu corpo e ouvindo o breve cochicho das ondas que vinham desaguar nas minhas pernas.
Mas – como dizê-lo? – era sempre nesses momentos de perigosa inércia, de mística entrega, que a aurora vinha em meu auxílio. Pois a verdade é que, de súbito, eu sentia a sua mão fria pousar sobre minha testa e despertava do meu êxtase. Abria os olhos e lá estava ela sobre o mar pacificado, com seus grandes olhos brancos, suas asas sem ruídos e seus seios cor de rosa, a mirar-me com um sorriso pálido que ia pouco a pouco desmanchando a noite em cinzas. E eu me levantava, sacudia a areia do meu corpo, dava um beijo de bom dia na face que ela me entregava, pulava a janela de volta, atravessava a casa com pés de gato e ia dormir direito em minha cama, com um gosto de frio na boca.
Vinicius de Moraes
Às vezes, no calor mais forte, eu pulava de noite a janela com pés de gato e ia deitar-me junto a o mar. Acomodava-me na areia como numa cama fofa e abria as pernas aos alíseos e ao luar; e em breve as frescas mãos da maré cheia vinham coçar meus pés com seus dedos de água.
Era indizivelmente bom. Com um simples olhar podia vigiar a casa, cuja janela deixava apenas encostada; mas por mero escrúpulo. Ninguém nos viria nunca fazer mal. Éramos gente querida na ilha, e a afeição daquela comunidade pobre manifestava-se constantemente em peixe fresco, cestas de caju, sacos de manga espada. E em breve perdia-me naquela doce confusão de ruídos ... o sussurro da maré montante, uma folha seca de amendoeira arrastada pelo vento, o gorgulho de um peixe saltando, a clarineta do meu amigo Augusto, tuberculoso e insone, solando valsas ofegantes na distância. A aragem entrava-me pelos calções, inflava-me a camisa sobre o peito, fazia-me festas nas axilas, eu deixava a areia correr por entre meus dedos sem saber ainda se aquilo era uma forma de contar o tempo. Mas o tempo ainda não existia pra mim; ou só existia nisso que era sempre vivo, nunca morto ou inútil.
Quando não havia luar era mais lindo e misterioso ainda. Porque, com a continuidade da mirada, o céu noturno ia desvendando pouco a pouco todas as suas estrelas, até as mais recônditas, e a negra abóbada acabava por formigar de luzes, como se todos os pirilampos do mundo estivessem luzindo na mais alta esfera. Depois acontecia que o céu se aproximava e eu chegava a distinguir os contorna das galáxias e estrelas cadentes precipitavam-se como loucas em direção a mim com as cabeleiras soltas e acabavam por se apagar no enorme silêncio do Infinito. E era uma tal multidão de astros a tremeluzir que, juro, às vezes tinha a impressão de ouvir um burburinho infantil de suas vozes. E logo voltava o mar com seu marulhar ilhéu, e um peixe pulava perto, e um cão latia, e uma folha seca de amendoeira era arrastada pelo vento, e se ouvia a tosse de Augusto longe, longe. Eu olhava a casa, não havia ninguém, meus pais dormiam, minhas irmãs dormiam, meu irmão menor dormia mais que todos. Era indizivelmente bom.
Havia ocasiões em que adormecia sem dormir, numa semiconsciência dos carinhos do vento e da água no meu rosto e nos meus pés. É que vinha-me do infinito uma tão grande paz e um tal sentimento de poesia que eu me entregava não a um sono, que não há sono diante do Infinito, mas a um lacrimoso abandono que acabava por raptar-me de mim mesmo. E eu ia, coisa volátil, ao sabor dos ventos que me levavam para aquele mar de estrelas, sem forma e sem peso, mesmo sentindo-me moldar à areia macia com o meu corpo e ouvindo o breve cochicho das ondas que vinham desaguar nas minhas pernas.
Mas – como dizê-lo? – era sempre nesses momentos de perigosa inércia, de mística entrega, que a aurora vinha em meu auxílio. Pois a verdade é que, de súbito, eu sentia a sua mão fria pousar sobre minha testa e despertava do meu êxtase. Abria os olhos e lá estava ela sobre o mar pacificado, com seus grandes olhos brancos, suas asas sem ruídos e seus seios cor de rosa, a mirar-me com um sorriso pálido que ia pouco a pouco desmanchando a noite em cinzas. E eu me levantava, sacudia a areia do meu corpo, dava um beijo de bom dia na face que ela me entregava, pulava a janela de volta, atravessava a casa com pés de gato e ia dormir direito em minha cama, com um gosto de frio na boca.
"No Anacleto Campanella, o São Caetano acabou com o Santos: 4 a 0! Gols de Euller, Fabrício Carvalho e Marcinho, 2. O Azulão, garantido na final do Paulistão, espera o vencedor de Paulista x Palmeiras."